Foi arquivado o processo que decorria na comarca de Sesimbra do Ministério Público sobre a Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra

Depois de uma denúncia anónima feita em 2007, após a assembleia geral da Santa Casa da Misericórdia em que foi apresentado um projecto para a construção de uma nova sede, lar e hospital de cuidados continuados, o processo que decorria na comarca de Sesimbra do Ministério Público foi destruido, arquivado por falta de prova, segundo alegam os responsáveis do Ministério.

A Sesimbra fm contactou o Ministério Público, em Sesimbra, que confirmou esta informação, e já sabe, de fonte segura, que a denúncia continha inúmera informação sobre o projecto da Santa Casa, em que era manifestada a preocupação dos irmãos sobre o destino do património da Instituição de Solidariedade Social de Sesimbra caso o projecto se concretizasse.
O Ministério Público entendeu findar o processo, alegadamente por falta de provas, mas os irmãos da Santa Casa garantem não baixar os braços pela defesa dos interesses da Instituição e dos utentes.

Por isso mesmo, não conformados com a ideia de que possa ser passado para uma empresa, da qual pouco ou nada se sabe, todo o património da Santa Casa, os irmãos vão fazer nova denúncia junto do Ministério Público.

Este é um projecto que continua a ser revisto pelos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia, depois de detectadas algumas irregularidades, e que Alcides de Carvalho garante "daqui a dois ou três meses estar pronto para ser apresentado novamente" a todos os sócios em assembleia geral. De referir que essa garantia foi dada a semana passada em entrevista ao jornal Semmais pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra