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segunda-feira, 25 de junho de 2007

O novo estádio do Barreirense é uma necessidade imediata

Manuel Lopes, presidente do Futebol Clube Barreirense defendeu, anteontem, numa sessão de esclarecimento aos sócios promovida na sede social do clube, que “construir o estádio é uma necessidade imediata”.
O dirigente considera que no final deste ano se impõe começar a construção do novo equipamento e que a prioridade é estudar alternativas de terreno para a construção do futuro pavilhão, bem como preparar candidaturas para apoio financeiro junto do Governo e da autarquia local.
O campo actual da Verderena está “velho e caduco” e o pavilhão da Cidade Sol não é ajustado às necessidades do clube, mas “como se constrói um pavilhão com 550 mil euros?”, questionaram alguns sócios ao longo da noite.
Paulo Pardana, vice-presidente da Direcção, afirmou, peremptório que, se uma parte da receita da venda do estádio está gasta “devem envolver-se autarquia e Governo”. “Toda a gente terá agora que abdicar de algo em nome do futuro do clube”, acrescentou, referindo a necessidade de garantir a prática desportiva, para manutenção das modalidades seniores, como o futebol e o basquetebol.
Carlos Pires, sócio que integrou a comissão de acompanhamento da venda do património, lembrou que a questão central é saber qual o projecto desportivo que os sócios mais desejam. Neste âmbito, exigiu a Manuel Lopes que cumpra o compromisso de reafectar a verba resultante da venda do campo D. Manuel de Mello na construção do pavilhão desportivo. Lembrou ainda que a verba disponível não chega para construir o pavilhão, essencial para proporcionar as condições adequadas, nomeadamente, à prática do basquetebol. Recorde-se que a a direcção comprometeu, entretanto, um terço da receita do negócio da venda do seu património para fazer face ao passivo do clube.
Sobre a situação financeira do Barreirense, Manuel Lopes lembrou que o reequilíbrio tem que passar pela criação de novas receitas, como o aluguer do espaço do polidesportivo a construir no terreno que o clube detém em Santo André. As quotas dos sócios não chegam a representar 10 por cento das receitas e o Bingo não regista valores assinaláveis como sucedeu entre o período de 2001 e 2003.
“Vamos lutar…”O presidente da Assembleia Geral, António Sardinha, explicou que “quando foi autorizada a venda do património, a ideia era que o pavilhão fosse construído mas noutro terreno, não na Verderena. A ideia era fazer um pólo de actividade para a formação”.
“Por nossa vontade já tínhamos terrenos comprados, campos feitos”, esclareceu Manuel Lopes. O presidente prometeu empenhar-se até 2009 na aquisição de um terreno alternativo à Verderena para construção do pavilhão desportivo. “Vamos lutar pelo espaço para o Pavilhão”, concluiu sem equívocos.
A proposta do núcleo desportivo da Verderena prevê, para já, a construção de um campo de futebol com uma área de 400 metros quadrados, com capacidade para 2279 lugares. O clube espera poupar, assim, os 90 mil euros que paga actualmente por época desportiva ao Fabril, pela utilização do estádio Alfredo da Silva

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